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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

E talvez por isso eu sofra contente...



Com a plena certeza que um "tsunami" passou em minha vida,
um gentil cavalheiro, que nunca nada me prometeu!
Ele foi direto e honesto!
Meu amado tem uma beleza rara,
uma inteligência extraordinária,
meu Príncipe Pipa Voada que me fez ser,
me fez sentir por apenas 72 horas amada...
72 horas?Elas se transformaram em uma vida inteira,
as tais 72 horas me transformaram para sempre!
Por quê focar sempre o lado ruim da vida?
Tu me marcastes para sempre,
esse olhar canalha,
esse domínio intenso que quando penso,
ahhh quando penso... me traz dor e alegria!
Gozo e plenitude...
tens razão tempo é metáfora!
Parei ali em teus beijos profundos,
na nuca beijada, no corpo grudado,
nos tapas compassados,
nos abraços ternos que serão para sempre eternos!
E mesmo não estando ele está...
mesmo não vivendo perto ele se faz presente,
mesmo não querendo eu pertenço...
eu conheci o cara mas canalha e bem humorado do mundo!
Ele arrematou a minha alma,
arrematou em um leilão por nenhum vintém!
Me olhou, me conheceu e decidiu num sobressalto:
"serás minha"!
Ele sacudiu a minha cabeça,
me fez despertar de um pesadelo!
O meu Baco amado, adorado me fez odiá-lo,amá-lo,
sentir,chorar e sorrir!
Ele fez com que eu parasse de me lamentar...
parar de ter medo da vida,
enfrentar de cabeça erguida,
e ir para o "front" com o meu sorriso AR-15
1000 vivas ao meu doce Zagreu...
tua Medéia, tua secreta, teu passarinho,
tua boquinha, tua puta,"farabuta",
tua escravinha,submissa,namorada,
tua mulher apaixonada,
tua Nana que vos ama !
S.F.

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

Drummond para o  garçon!