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sábado, 16 de março de 2019

Amar...




Kamil Vojnar

Amar é ficar sem chão, 
perder-se no vácuo, 
atirar-se do penhasco, 
cair em  nuvem de algodão doce-amargo. 
É o desprezo d'alma, 
é o éter que  te mareia até o desmaio na sarjeta. 
Morte de sentimento e retiro no convento.
S.F.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Mosaico...

Pedaços de um ser aos pedaços. Mosaico Veneziano espatifado pela lei da gravidade. Afogado na iniquidade dos homens. Recolho sempre os cacos. Fragmentos de um ser sem nunca ser. S.F

Pic:S.F.

sábado, 17 de setembro de 2016

Rápido Poeminha Para Domingos Montagner




A vida é  sopro, 
um mergulho, 
é o piscar dos olhos.
É a asa de borboleta que bate e se desmancha
ou que pelo efeito da teoria do caos causa terremotos no Japão. 
A vida é bater,é pulsar,é amar,frutificar.
É ir de encontro às estrelas.
Somos um estalar de dedos,
o canto do bem-te-vi.
Castelos de areia derrubados por pés descuidados.
A vida ainda é.
A vida sempre será.
A vida é Chico,Maria,José sedentos na seca.
A vida é mar, é amar.
É sorriso e plânctons na água.
Tu agora vais ver muita coisa que não vias.
Vais sentir e pertencer.
A vida Domingos, não foi.
Ela fica com teus 3 filhos queridos.
A vida é segunda à Domingo.
És tu sempre e aonde quer que estejas,
será.
S.F.

Eu fiz ontem assim que soube que ele tinha partido deste plano.

Mas existem outros portais.Só entende quem acredita.

domingo, 17 de novembro de 2013

R.I.P. Doris Lessing...





Doris Lessing spoke with reporters from her front porch in London after she won the 2007 Nobel Prize for Literature.
photo : Shaun Curry/Agence France-Presse — Getty Images

Poems by Doris Lessing.

Fourteen Poems

Fable

“When I look back I seem to remember singing.
Yet it was always silent in that long warm room.

Impenetrable , those walls , we thought,
Dark with ancient shields. The light
Shone on the head of a girl or young limbs
Spread carelessly. And the low voices
Rose in the silence and were lost as in water.

Yet, for all it was quiet and warm as a hand,
If one of us drew the curtains
A threaded rain blew carelessly outside.
Sometimes a wind crept, swaying the flames,
And set shadows crouching on the walls,
Or a wolf howled in the wide night outside,
And feeling our flesh chilled we drew together.

But for a while the dance went on -
That is how it seems to me now:
Slow forms moving calm through
Pools of light like gold net on the floor.
It might have gone on, dream-like, for ever.

But between one year and the next – a new wind blew ?
The rain rotted the walls at last ?
Wolves’ snouts came thrusting at the fallen beams ?

It is so long ago.
But sometimes I remember the curtained room
And hear the far-off youthful voices singing.”

http://poethead.wordpress.com/2011/10/29/doris-lessings-poems/




Doris Lessing


http://longhousepoetryandpublishers.blogspot.com.br/2013/11/doris-lessing-forever.html