E pelas ruas sujas
de Copacabana
eu transito...
zonza,“trêbada"...
de nada, eu asseguro...
os dias têm sido longos,
angustiantes, a hora do sono
chega. Bate em minha cara.
entre o sono e a vigília
permaneço todos os dias,
cara abatida, corpo de velho
alma partida...
pelas ruas empestiadas de grafite
me torno modelo por nenhum vintém
sou uma transeunte.
Anônima, de preto e branco
faço parte desse painel colorido!!
Silvana Farinatti
Caminha como fantasma de si mesma...mas sua transparência vem da pureza do que deixa por onde se espalha...
ResponderExcluirlindo!