referências adquiridas...
Quando cheguei aqui na "favela", cheguei cheia de gás.
Eu queria demais um espaço para ter espaço.Comecei a medir tudo, fazer orçamento de tintas,
olhar referências de plantas, e começar a tentar fazer
ali no meio de um lugar atípico à mim um lugar mais agradável.
O problema é morar com uma pessoa que não se importa se o quintal é
escuro e não tem luz à noite.
Que diz que pode colocar a máquina de lavar e depois de instalada muda de idéia
e apesar de se ter duas lajes, resolve comprar dois varais: um de pé e um para pendurar no teto.
Fica cada dia mais evidente que ela está demarcando território e
quando eu saio e retorno há uma supresa.
Para ela o belo não interessa.
O que interessava é que ela morava sozinha aqui
e pelo que eu estou entendendo nas entrelinhas é que eu atrapalho...
como é que eu posso ter vontade de fazer coisas e deixar o lugar bonito com esta pedra? Não posso né?
Eu posso ter paciência, organizar a minha vida dentro de minha casa.
Deixar de lado e continuar dentro de meus domínios e esquecer por enquanto o quintal e laje.
Eu vou deixar passar a Copa e procurar algo mais embaixo,
talvez menor mas por aqui mesmo.
É cansativo ter se mudado depois de procurar
tanto um lugar e agora ter que sair de novo por causa de uma mulher ressentida.
Mas eu não dou conta não...
uma coisa é você ser dramática no texto, com sarcasmo e com ironia.
A outra coisa é ser de verdade... não tenho paciência!
é estranho morar em uma comunidade e ver policiais passando pela porta de tua casa enquanto você varre o jardim...
tenho convivido e pagado um preço alto.
É caro viver em comunidades hoje em dia.
Depois que os gringos começaram a ir de jipe fazer safaris em lugares que nós
moramos sem saneamento básico, eles gostam de morar e se há gringos inflaciona...
meu link é com as crianças e os animais!
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