Eu nunca fui nada.
O que eu sentia ou escrevia não tinham peso.
Minha saúde pouco importava.
Transava consigo mesmo e balbuciava eu me amo.
Seu egoísmo só lhe permitia enxergar o umbigo.
Congelou-me com a sua frieza.
Empalou- me com seu pragmatismo.
Minha morte foi festejada.
Não restou nada. Pedra sobre pedra.
O que ele esperava era magoá-la e
afastar-se.Ele esperava uma pneumonia
e não perguntar se estava tudo bem.
Enxurrada de desprezo e indiferença
para alimentar-se.
Não restou nada para lembrar.
Era sexo sem amizade.
Tola.
Amei uma porta e fiz dela uma janela com lavandas na sacada...
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